terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Estado social com O

Medina Carreira e Álvaro Barreto, com a autoridade que se lhe conhece, disseram ontem na TVI que o Estado Social está condenado. Não juro que tenham sido estas as palavras, mas, de certeza, que foi esta a ideia. Isto é:: estamos tramados! Pelos modos, o que nos "deram", "deram-no" com dinheiro estrangeiro, quer dizer, não deram ... Endividaram-nos. "Tiveram a coragem" de andar a fingir, somando compromissos que não podiam cumprir, isto é, governaram mal. Com o nosso voto.

Vão agora tirar-nos o que deram. Com violência, pelos modos. Acabou-se o Estado Social com O. E não se sabe bem do que vamos viver.

Da indústria, não!

Do comércio, com quem?

Do mar? Talvez ... É à sua beira que vivemos.

Do turismo? Talvez ... Se não esquecermos, se valorizarmos até ao limite a nossa posição geográfica privilegiada.

Mas é preciso definir, votar, galvanizar toda a gente para o POSSÍVEL - não para um Estado Social mentiroso como aquele em que, com a ajuda de centrais sindicais e não sindicais, temos vivido. Mal administrados, pelos modos.

Acabo de chegar de uma visita à CERCI Lisboa (Espaço da Luz) que, como se sabe, apoia "jovens" com dificuldades intelectuais. E lá vai fazendo o seu caminho. Juntei, entretanto, o que ouvi com o que vi - e só posso concluir: abaixo quantos nos têm governado com um U... no social. Os meninos das nacionais CERCIS, nomeadamente, precisam de nós. Temos que inventar um novo social, mas com O. Para eles e para os demais. Que somos nós todos. É que ... é que, em vez de descermos a Avenida da Liberdade, precisamos de, temos que subir a AVENIDA DA LIBERDADE. Não é tão fácil, mas tem que ser.



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