sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Natal e Boas Festas

E aqui andamos nós, como nos demais anos, a dizer uns aos outros que desejamos Boas Festas. Recebem-se cartões, "mails", telefonemas, tudo - em nome de um nascimento em que nem todos acreditam. Seja! Ninguém é obrigado a acreditar. Mas há um pormenor,entre vários, no caso, na "tese" católica, que bom será, "agora e sempre" acreditar e ... e, diria, tomar como padrão: a HUMILDADE NO NASCIMENTO. E, se não se festejar mais nada, festeje-se essa anunciada e repetida HUMILDADE. Aqui, na China, na Coreia, em Angola, em Cuba, nos Estados Unidos da América, na India, em Itália, no Vaticano. Em todo o lado. Festeje-se o homem humilde no ser e no estar. E converta-se tudo num ABRAÇO. Isso: ao menos uma vez no ano comunguemos a HUMILDADE, sobretudo, intelectual.

Se, do ponto de vista político, és comunista, se do ponto de vista político és socialista, se do ponto de vista politico és social-democrata, conservador ou o que quer que sejas, mesmo anarquista, fixa-te noutra ideia maior: na humildade militante. Não rastejante, mas sinceramente capaz de pensar no nascimento numa manjedoura, algures, longe de todo o conforto burguês, diria.

Com simpatia, é para os que pensam o Presépio com a verdade simbólica que ele expressa que, sinceramente, em tempos de claras dificuldades generalizadas, desejo, do coração, um Bom Natal!

O resto, não raro, é sociedade de consumo e mentira. Festejemos a VERDADE. E a verdade é que todos nascemos nús e de ventres idênticos. O Presépio não tem que ser milagre, para ser festejado. Mas se a ideia faz feliz uma parte, pois que faça. Amém.

Sem comentários :

Enviar um comentário

Seguidores