segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Os caçadores de heranças

Às vezes, apetece-me brincar com as palavras. Brincar aqui, que é como que uma oportunidade de brincar com muita gente ao mesmo tempo. E, não sei bem porquê, lembrei-me de "inventar" quatro palavras: OS CAÇADORES DE HERANÇAS e fui à porta ao lado dizer ao mundo que gostava de saber se alguém estava, ou tinha estado, interessado num eventual conteúdo que tivesse esse título. Ingenuidade! Claro que há: os brasileiros, por exemplo, têm tudo, tudo lhes serve para fazer tribuna. É só entrar em espaços vizinhos deste  (não é preciso ir mais longe) e logo saltam, como que por magia, montes de pessoas e de organizações dispostas a "analisar o seu caso".

Estou, por isso, informado. Não é que precise de nada ... Por agora (que nunca se sabe). Não por mim, claro, que, nesta altura o que vejo por toda a parte são os medos de deixar ... Embora, embora o divertido, quase ridículo, sejam os movimentos dos que rondam as portas dos potenciais mortos.

Em resumo: lusas tias e tios, podeis morrer em paz, que, se a coisa ficar imperfeita, há sempre os recurso, nomeadamente, aos nossos amigos brasileiros que, aqui mesmo a dois passos da rua, podem dar um jeito ...

Uma coisa é certa: morram tranquilos que, consultado o pessoal que aqui se junta a cavaquear, o que se ouve são palavras à volta de uma ideia simples: sopas e descanso. Na esperança-âncora de que, no caso, o Passos Coelho, ou qualquer outro, não atrapalhe mais o futuro de cada um ... É evidente.

O resto, o resto, essas heranças que matam as cabeças de vários, o que fazem aos que por aqui andam são dores escusadas ... No fundo, no fundo só brilha o que é ganho com o suor do rosto ... Tudo o mais é coisa de casino ... Ou lá perto. Que, bastas vezes, acaba por ser malbaratado. Olhe-se à volta e observe-se. Sim, OBSERVE-SE.

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