CARTA ABERTA
D. Manuel Clemente, a partir d´hoje Cardeal, eu julgo perceber o que é a Sua Missão Católica, mas, em Dia dos Namorados, permita-me que, se quiser, lhe peça que, para além do exercício, da inspiração na Caridade, se aproxime da juventude e lhe explique, de forma inequívoca, a IMPORTÂNCIA DA FAMíLIA, sem a qual não haverá novos, bons seres humanos, compreensivos, generosos, entregues ao bem-comum, sem os quais não existirão, como sabe, homens nem mulheres firmes e seguros/seguras dos seus deveres conjugais e paternais/maternais de que a Humanidade carece para ser cada vez mais próxima, e não, por dá cá aquela palha, divorciada, mais do que fisicamente, não digo caritativa, mas respeitadora e AMIGA.
A fuga fácil é atribuir ao Poder Político todos os males. Mas, como se sabe, isso não é a verdade, porque a verdade está na Família, que se constrói na compreensão, na dádiva, na entrega, na entreajuda, na solidariedade. Que não tem partido político, não tem cor partidária, mas tem Fé, fé em si e amor pelo seu semelhante - nas palavras e nas obras, mais do que nos comícios e nas chamadas Redes Sociais, às vezes escritas com U.
As crianças que irão chegar, D. Manuel Clemente, vão precisar dos pais, naturalmente, mas os pais vão precisar da sua Palavra e da Sua Acção e Exemplo. Em que a oração, a existir, não seja coisa etérea, mas parte de quotidianos difíceis, isto é, Oração agoracção.Também.
Ajude-nos, Senhor Cardeal, seja ponto cardeal, sobretudo, da jovem lusa gente - que hoje, especialmente, hoje, acha que o namoro, é, por coincidência, o seu Dia.
Assim o seja. Se assim for o BEM.
Sem comentários :
Enviar um comentário