quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Uma palavra d'irritação, da base p´ró topo












Já o fiz sorrir, já lhe dei pistas para uma tarde inteira de pesquisa, que mais quer de um simples cidadão, à beira-mar nascido e que, num dia de sol como o de hoje, vem aqui sentar-se? No fundo, sabe o que é que  apetecia? O que apetecia, em nome próprio e no de quem por aqui anda a passear no Jardim, era pedir-lhe que fosse à nacional Assembleia da República dizer a alguns dos senhores deputados que estamos mais atentos ao que eles NÃO fazem do que eles julgam ... Ou pensam que foram eleitos só para comerem boas refeições nos parlamentares refeitórios?

Façam, por exemplo, a horas mortas, visitas de estudo aos arredores da Estação de Santa Apolónia, em Lisboa, e vejam como por lá se "acampa" ... Indaguem quando comem e o que é que comem ... E porquê, porque é que muitos "vivem" ali ... E, já agora, perguntem às instituições existentes para o efeito, quais são as dificuldades, a soma de dificuldades diárias, que enfrentam ...

Desloquem-se anónimos, mas desloquem-se, actuem nas bases, nas bases a que apelam depois dos almoços nos arredores interiores das salas do Parlamento, em S. Bento ... Vão. Em silêncio e depois discutam, entre si. Façam o ensaio de viver, em família, com salários mínimos misturados com desempregos crónicos. Aumentem, se necessário, o número de inspectores da Inspecção de Trabalho e actuem com base nas informações que possam receber... Não inventem  novas PIDES, mas actuem MESMO, prendam mesmo, quem souberem que vive a enganar a maioria..
Continuamos a ter gente que teve tudo na mão, a viver à grande? Saibam porquê, mandem indagar e punam sem dó, nem piedade. "Temos que prender fulano"... Prendam e façam da Justiça uma instituição célere, capaz, não  de se governar, mas administrar PORTUGAL, que não quer, da Grécia, por exemplo, mais do que aquilo que ela lhe possa dever, para que a vénia ao seu passado ilustre não se fique apenas por uma reverencial leitura do seu ontem brilhante. Sem gravata ou com gravata? - perguntar-se-á. Nem uma coisa nem outra: de mangas arregaçadas, sim! Portugal, a Grécia, a Europa, a ex-União Soviética, que tanto parece agora gostar da Ucrânia ...

Porra! O Homem é centro de tudo, não é? Acabemos com a farsa. E com as assembleias do braço no ar. Do(s) topo(s) para a(s) base(s).

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