domingo, 3 de janeiro de 2016

MACAU - Alta pressão nas Portas do Cerco


1.PortasCerco


 by PONTO FINAL



Nos primeiros 10 meses do ano foram efectuadas mais de 100 milhões de travessias só no principal posto fronteiriço terrestre entre Macau e Zhuhai, uma média de 32 mil por hora e 330 mil por dia. Aos fins de semana, o valor é ainda mais elevado, superando as 380 mil travessias. O número preocupa o deputado Ho Ion Sang.
"A travessia terrestre da fronteira entre Macau e a República Popular da China continua a ser feita preferencialmente através das Pontas do Cerco. As alternativas, menos convenientes para a maioria, estão a ser utilizadas com um fluxo muito abaixo das suas capacidades, pouco contribuindo para escoar o congestionamento do principal ponto de travessia de e para Zhuhai. O deputado Ho Ion Sang mostra-se preocupado com o problema e quer saber se o Governo pretende fazer alguma coisa.
De acordo com as estatísticas da Corpo da Polícia de Segurança Pública, nos primeiros 10 meses do ano, os números relativos às entradas e saídas efectuadas através das Portas do Cerco registaram uma média diária de 330 mil, subindo para 380 mil nos fins-de-semana e feriados. Ou seja, a cada hora, passam por ali 32 mil pessoas: “Existe alguma iniciativa específica do Governo para a optimização contínua da transposição alfandegária nas Portas do Cerco de forma a satisfazer as necessidades dos cidadãos de Macau e turistas?”, questiona, numa interpelação escrita, o parlamentar eleito por sufrágio directo.
Macau dispõe actualmente de três pontos de transposição da fronteira por terra, três marítimos e um aéreo. Nesses sete locais foram efectuadas, só nos primeiros 10 meses do ano, 133 milhões de travessias, das quais mais de 100 milhões fizeram-se pelas Portas do Cerco. No posto fronteiriço do Cotai, por contraste, no mesmo período tiveram lugar 6,7 milhões de entradas e saídas, o que situa a média diária em cerca de 20 mil pessoas, número que preenche apenas 20 por cento da capacidade prevista para esse posto.
Ho Ion Sang considera que menos pessoas acabam por optar por esse ponto de passagem devido à oferta pouco conveniente de transportes: “Posso perguntar se o Governo irá cooperar com os gabinetes responsáveis [da China Continental] no sentido de promover algumas iniciativas que incentivem e guiem os turistas e excursionistas a utilizarem o posto fronteiriço do Cotai, de forma a aliviar a pressão das pessoas que sobrelotam as Portas do Cerco?”, questiona o deputado."

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