Não, não há nenhum lapso no título desta mensagem. Muito pelo contrário, ela nasce das inevitáveis conversas com os frequentadores deste (e doutros, crê-se) banco: O MUNDO, O QUOTIDIANO HUMANO ESTÁ CHEIO DE CHULOS - CHULOS DE TUDO: do trabalho do vizinho, do produto do trabalho do vizinho, das ideias do vizinho, dos proventos amealhados pelo vizinho, da disponibilidade do vizinho. Da imaginação alheia.
Copia-se, mas não se citam as eventuais origens do citado; decalca-se como quem desenha um original. A humildade é uma palavra proibida entre muitos escritores, entre muitos desenhadores, entre muitos ditos profissionais de tudo ...
E assim vamos, enchendo o mundo, as prateleiras, as estantes, as livrarias, as galerias com cópias de cópias, de cópias mil vezes copiadas.
Mas há excepções. Que nascem da rebeldia mental dos verdadeiros criadores que, olham à volta e observam o, eventualmente, não observado - e acrescentam mesmo.Para que o mundo não se mace e sinta vontade de, em tudo, partir do zero - ou quase: CRIAR. Ou TRANSFORMAR, se nada for possível criar.
O importante é, finalmente, que o feito seja genuíno, autêntico - para que o mundo não finja que anda ... Mas ande. Vendo o não visto. Fazendo o por fazer. Acrescentado. Sem preguiça.
Ler para aprender a criar. Ver para aprender a ser. Ir, se possível, sempre além do GOSTO que os consumistas aconselham.
No fundo, mais do que aplaudir, FAZER, ACRESCENTAR. Ou copiar, mas assinalar o propósito, para que, ao menos, a honestidade transpareça.
Sem comentários :
Enviar um comentário