terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Fragmentos da vida e obra de ARTUR PORTELA *

* de que recordo, a dois passos deste banco, o entusiasmo, a criatividade. o "tiro certeiro", em particular, no JORNAL NOVO, a que "todo se deu" (ler os seus artigos de fundo aí publicados e ver as fotomontagens, em regra, nascidos da análise crítica da vida política e social da época).

"Artur Portela (Lisboa30 de Setembro de 1937), que assinou Artur Portela Filho até aos anos 70, é um escritor e jornalista português.
Nascido em uma família de escritores e artistas, com formação académica em História, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, foi redactor do Diário de Lisboa, nos anos 50 e 60. Fundou e dirigiu o diário Jornal Novo em 1975, na fase imediata à Revolução de Abril, e fundou e dirigiu, também na década de 70, o semanário de grande informação Opção.
Colaborou em jornais como República, A Capital, Portugal Hoje, Jornal do Fundão e, mais recentemente, i, na estação de rádio TSF e pontualmente na RTP.
Como escritor de ficção, publicou livros de contos como "A Gravata Berrante", "Thelonious Monk", "As três lágrimas paralelas" e "Os Peixes Voadores", e romances como "Rama, verdadeiramente", "O Código de Hamurabi", "Marçalazar", "Fotomontagem", "A Manobra de Valsalva", "História Fantástica de António Portugal" e "As Noivas de São Bento". Esta ficção tem como traços frequentes o fantástico e o satírico.
É também autor de livros de crónicas de forte intervenção política, social e cultural, de uma forma geral de sentido irónico, como as séries "A Funda" (7 volumes), "Feira das Vaidades" e "O Novo Conde de Abranhos".
A sua obra mais recente é o romance "A Guerra da Meseta", que decorre numa fantástica, entalada entre uma gigantesca Barreira de betão, que a protege de um mar permanentemente em fúria e montanhas intransponíveis.
No domínio da investigação histórica, devem-se-lhe designadamente trabalhos sobre o século XVIII e os anos 30-60 do século XX português, tendo estudado a produção cultural de regimes ditatoriais europeus e as suas relações neste plano.
Foi eleito pela Assembleia da República para dois órgãos de regulação dos media, o Conselho de Comunicação Social, ao qual presidiu, e a Alta Autoridade para a Comunicação Social."

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