sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

As propriedades horizontais e a Torre de Pisa ...

Tema difícil, este ... Cheio de telhados de vidro ... Onde menos se espera.















Não estou a pensar em ninguém em particular, embora sinta que não seria difícil alongar-me deitando mão, por exemplo, das micro-democracias que conheço e que, a meu ver, seriam bases suficientes para, generalizando, falar de DEMOCRACIA, daquele conceito de que, laconicamente, falam os dicionários de trazer por casa, e, de forma doutrinal, enchem bibliotecas em todo o mundo.

Não vou, portanto, falar, escrever, por exemplo, acerca da família, que, em princípio, é coisa inteira, mas já o mesmo não me apetece fazer em relação aquele grupo humano que obriga (base de qualquer freguesia, enquanto estrutura autárquica) a cumprir na integra a frase ganhadora de um concurso norte-americano que rezava assim: "os direitos do teu dedo terminam onde começa o meu nariz".


Ora aí está: ...DIREITOS ... e ... NARIZ. Isto é, propor, cumprir e fazer cumprir DIREITOS, respeitando os movimentos do dedo ...


Propriedade horizontal quer dizer: O MEU É MEU, mas O TEU É TEU. Ponto final. O que é comum só deixa de o ser se a vontade, discutida e votada, da maioria (não coagida) assim o determinar - sem habilidades de bastidores, sem equívocos, sem tentativas de subversão: espaço que é meu é MEU; o espaço que não é meu, ou é do vizinho ou é comum. A menos que, expressamente, o ceda - a título precário ou não, mas inequívoco.


Tudo SIMPLES, dir-se-ia mesmo, SEM DISCUSSÃO. Apenas à espera de um mínimo de lucidez e boa-fé. Tanto mais que viver em propriedade horizontal não é o mesmo que fazer campismo fora de zona própria. De resto, em regra, também ela sujeita a regras de educação cívica.


Torre de Pisa é bonita, mas não é imaginável como "prédio" modelo: tá torta.



Se concordas, multiplica a mensagem que Janeiro é mês de assembleias

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