terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Revisitar a revista VESTIR: olá, Sofia!


A VESTIR - revista técnico - pedagógica, foi, p´ra mim, o ponto final de quarenta e tantos anos de trabalho, distribuidos por mais de uma dezena de empresas, mas não é por isso que a chamo ... Quarenta anos resumem-se, como se sabe, num qualquer ACERCA DE MIM. E esse está aí logo no início deste tu cá, tu lá tentado ... O que me conduziu até este apontamento é outra coisa, é a curiosa síntese a que um fulano acaba por chegar neste mundo de "montanhas russas"... Esse é que pode ser pedagógico modificar, sobretudo agora que ninguém se sente seguro (isto não é piada política, sublinho).

In VESTIR:

Número UM: "E que venham agora as críticas dos que sabem. Que as dos restantes já se conhecem."

Número DOIS: "(...) a realidade é esta: mesmo quando, nestas andanças, as décadas pesam, a preocupação de aprender, de aprender sempre, é o único acto inteligente possível - e jovem."

Número QUATRO: "Tudo muda. A mudança é uma característica do nosso tempo. Mudar, entretanto, não por mudar, mas mudar para (tentar) mudar. Com um safanão, se indispensável. De preferência, com suavidade (...)."

Número SEIS: "(...) não se perca no supérfluo o que (...) se ganhou no fundamental (...)."

Número CATORZE: "Os nossos empresários só ganham se inovarem, só triunfam se formarem, só vencem se se actualizarem."

Número QUINZE: "Não adianta cobiçar os conhecimentos dos outros; bom é, se se preferir saboreá-los a quente, aprender como é que se confeccionaram, servindo-os, mais tarde, quiçá melhorados, após cozedura em fogo brando para não cheirarem e, muito menos, saberem a esturro ..."

Número TRINTA E SETE: "(...) servir sem servilismo, obedecer sem mesuras, cumprir sem abdicar."

Entretanto, concluído o que havia a concluir, feitas as amizades e criados os inimigos "da praxe", quem devia procedeu à óbvia e atempada substituição - "a que todo me dei", como era natural.

E, por indicação, creio, do Instituto do Emprego e Formação Profissional, foi admitida uma jovem que ...
que, para abreviar, grata, achou por bem escrever na primeira edição que lhe coube coordenar que (peço himalaias de desculpa pela citação - já se vai perceber porquê ...) ... que "M.A. incansável ao longo dos 11 anos que coordenou a revista, fê-lo de forma brilhante e audaz. No meu espírito não tenho dúvidas de que tudo o que a revista é hoje o deve a ele, à sua juventude e ao seu trabalho. Obrigado caro colega pela (imensa) ajuda que me prestou ..."

Exmos. Visitantes deste blogue, A JORNALISTA EM CAUSA não chegou a coordenar o número seguinte da VESTIR ...

... e Portugal tá na mesma ... Porque é assim ... Espero, entretanto, que a Sofia Vargas (de seu nome) continue a ser a Mulher, a Jovem, a Profissional de que, agora talvez mais do que nunca, Portugal carece: vertical e honrada.

- Olá, Sofia!

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