sábado, 6 de março de 2010
Portugal Indirecto
"Diz-se" que romanos, visigodos, árabes, D.João IV, D. Pedro II, D.Maria e, posteriormente, milhares e milhares de outras pessoas, estiveram, pelo menos, uma vez, ou antes das muralhas existirem, ou depois...em Óbidos.
Mas o que é seguro é que, não fizeram parte, como eu, daqueles que, "participaram" no Festival Internacional de Chocolate da, agora, vila.
Longe está a tomada aos mouros de que falam os livros. E, por isso e não só, não interessa falar no assunto, tanto mais que nesta altura, com tal guloseima moderna, os apetites poderiam explodir...
Mas o que me apetece mesmo dizer é que, havendo por aí tanto resto de muralha, tanto lugar a pedir "chocolate", animação cultural, nem todos tenham apetências para este Portugal Indirecto, isto é, com mais-valias, de que o Banco de Portugal necessita - para que não nos vão às massas...
PS: permita-se-me, a propósito, a confissão: a minha reforma não está envolvida em chocolate e, se tem algum cremezito, que ninguém o cobice: sabe e cheira a suor... Não é como o daquele... Esse, que é igual ao do outro...
Entretanto, o que é importante reter é a necessidade de transformar castelos e paisagens em ainda mais festas, que atraiam mais e mais gente, sobretudo, da estranja. Precisamos do Indirecto...como de pão para a boca... Imaginação e trabalho - seus gulosos!...
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