Não vi todas as exposições de Artes Plásticas realizadas no Centro Cultural de Belém, nem sequer as que tiveram lugar, na "nova fase" do CCB, no Museu Colecção Berardo - Arte Moderna e Contemporânea. Mas vi muitas. O que nunca vi às quatro da tarde de um qualquer domingo foi uma fila (bicha não se pode dizer, que os nossos irmãos podem ler... "Presunção e água benta ...") tão grande como a de hoje para admirar a "primeira exposição antológica" de Joana Vasconcelos...
Com efeito, se daqui me posso atrever a fazer sugestões, que assim seja agora: é alegre, é divertido, é bom sentir Joana Vasconcelos a interpretar "o mundo actual, através de uma singular leitura das mentalidades, mitologias e iconografias da sociedade de consumo".
Fale-se de "desconstrução de valores, hábitos e costumes da civilização ocidental", fale-se em "questionar a identidade", fale-se do "inconsciente colectivo e história e de sublime e simbólico", fale-se de gargalhadas à beira de tudo, até de uma simples aspirina e...e aprenda-se , de vez, a sorrir, quando não com outros, com as Joanas que conseguirmos reunir..."Sem rede", como nos propõe a jovem Vasconcelos.
E aquela do elegante sapato feito de tachos?!...
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