Saudade do José Veríssimo da Paula Feio, natural do Castelejo, na Beira Baixa, homem bom, de quem fui colega e amigo no Diário de Notícias, em Lisboa.
A brincadeira, a anedota ao seu jeito de ser e viver - simples.
Fumava tabaco de onça, excepto, quando, de Lisboa, rumava para a sua terra natal. Nessa altura, dizia-se, passava a fumar cigarros feitos. Viajava nos combóios da CP, em terceira classe, só até à estação que antecedia aquela em que acabaria por descer. Aí mudava-se para a primeira classe e era assim que, no Fundão do seu destino ferroviário, se apeava, a fumar "Três Vintes", e, triunfante, receber os abraços dos que, idos do Castelejo, esperavam o conterrâneo, funcionário do Diário de Notícias - correspondente, em Lisboa, do Jornal do Fundão, para onde, regularmente, mandava notícias escritas por um amigo, mas assinadas José da Paula Feio.
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