quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Um abraço a Londres

E se, reunida a Assembleia Geral da ONU, por exemplo, todos os países decidissem que os estrangeiros, não naturalizados nos países de acolhimento, tinham que regressar à sua terra de origem?


E se todos os que tiveram casos de polícia e foram justificadamente condenados, deixassem de poder estar fora da sua terra-berço?


E se ... E se ...


Que pretextos para os incidentes em Londres? Quem incita quem? É um problema social, dizem. Acredito. Mas como é que se resolve? Pondo crianças a roubar, apoiadas numa população que emigrou por não ter meios de sobrevivência? Passou a ser válido morder a mão que deu quase tudo o que não se tinha?


Não sei se é um apontamento burguês o que preenche este post,  mas é, com certeza, um apontamento que mostra uma Londres arrumada. Mais arrumada do que outras cidades por onde tenho andado, nos cinco continentes.




Todos queremos ter liberdade de estar, dizer, fazer, conviver, SER. Mas não podemos ignorar a frase premiada de um jornalista americano: "os direitos do teu dedo terminam onde começa o meu nariz".
Na Inglaterra, na África do Sul, na Venezuela, na Síria, em Marrocos, na China, nos Estados Unidos, nas Caraíbas, em Portugal. Aí, no seu país, onde, amável, posso, eventualmente, ter um visitante desconhecido ...


As Redes Sociais merecem-se. Não são ferramentas para o crime. No dia em que me aperceber que, pessoalmente, me incomodam, mando-as, de certeza, para um sítio que os seus mentores/utilizadores não gostam ...


Tudo ficará na mesma, sabe-se. Mas amizades de plástico não levedam vidas. Digo eu.

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