segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Tréguas em "fim de mandato"











Um dia, um idiota, bem acolitado por outros (até autarcas) da mesma campanha (que se revelou eleitoral) impediu a progressiva aproximação à gente parcialmente de boa fé que tinha chegado para ouvir o que havia para dizer acerca de filhos e netos e ... e o que  aconteceu foi apenas um progressivo, e grosseiro, tinir de copos, acompanhado de fados algo esfarrapados, avinhados - chancelado, acrescente-se, por carimbo partidário/público, que também deu em nada ... E, por muito que houvesse para falar de ternura, por muito que houvesse para falar de Natal ou de Páscoa, de Amor e de Paz, de Presenças e de Ausências - o que se ouviu foi um ranger de dentes tal que ainda hoje, com alguma atenção, se consegue escutar num ou noutro dos que passam e que continuam a não saber o que é a ternura do Nascimento, quanto mais a do Renascimento.

Donde ... donde, meus Amigos, dêem-se por satisfeitos com o Natal que tiveram, com a Páscoa que, eventualmente, vão ter, que ... que vêm aí as autárquicas e, com elas, os hereges da política, para quem, sobretudo nos meios pequenos, não há presépios, nem liras, nem nada que não a cegueira do tacho - nem que seja apenas penacho ... A todos os níveis. Se têm ainda algumas cantigas para cantar em público, façam-no quanto antes, que os tempos difíceis que se vão aproximar não querem saber de desgraças ...

Adeus, pois, restos de Natal! Adeus mesmo, Páscoa a haver! Estamos quase na véspera dos interesses e dos copos ao desafio. Guardem as liras para o ano que vem - depois de, se possível,  eventuais e santas pazes.

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