"Conheci" Óscar Lopes (a obra é o homem) em 1958, quando, sem desvio do salário que mensalmente entregava a minha mãe, aproveitei os escudos então ganhos com uma colaboração eventual num semanário, e comprei a sua, na altura, 2ª edição da História da Literatura Portuguesa, escrita em parceria com António José Saraiva, como se sabe.
Tenho-a aqui. Numa edição da Porto Editora, inúmeras vezes consultada, ao longo dos últimos 55 anos, sem nunca lhe ter descoberto qualquer "facciosismo" político ou outro. Por isso, e por nos ter deixado simplicidade e obra - Óscar Lopes, presente! Na memória e na estante, ao lado de outros que, sem filiação partidária, ou com ela, fazem parte de um canteiro de palavras (e saberes) a preservar.
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