sábado, 18 de janeiro de 2014
Afinal, para que serve a liberdade?
Situo-me em Lisboa, que tinha Parque Mayer, que tinha Feira Popular e que agora, a bem dizer, "não tem nada" - a não ser uns teatrinhos de bolso ou o que uma certa grandeza ocasional nos deixou, mas que teve que adaptar aos "novos tempos" e agora se chama Meo Arena. E a gente não percebe: no "antigamente", não sei como era, mas havia dinheiro para, todo o ano, a gente ter onde comer uma sardinhada, andar nos carrinhos de feira e entrar no castelo fantasma; havia locais e gente para rir ao vivo em revistas populares à escolha ... Hoje, "nicles"... Há a Justiça que, dizem, está cheia de processos que têm a ver com ... E, por isso, o Zé, se quer rir tem que ver televisão e ... e, por vezes, mesmo assim, sintonizar o Canal Memória.
Porra! Dizem que é a Justiça que não dá despacho... Que é a luta entre gabinetes de advogados. Porra! Com Salazar havia a censura. Sim, havia a censura. E agora, com liberdade, o que é que há?... Para ter graça precisamos da proibição? E para haver espaços públicos de diversão o que é que é preciso?
Aproveito: por favor, proibam-me de escrever coisas assim para ver se aumento o número de visitas... Digam, explicitamente, por exemplo, como incentivo, que a ruadojardim7 é uma merda, que este faz de conta não interessa nada, que o que interessa é bater sistematicamente em alguém que mande ... Tomar partido.
A liberdade existe, dizem. Mas, mal a puseram em vigor, apareceu a ... a censura sem instalações próprias.
Por favor, como, às vezes, grita o sensaborão José Carlos Malato: QUEREMOS A FEIRA POPULAR, QUEREMOS A FEIRA POPULAR!!!
Tenho dito.
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