sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Fingir estágios, camuflar desemprego (*)


Recuemos. Recuemos a Salazar e Caetano: a legislação do trabalho, por exemplo (com diálogo, dizem), está, em não poucos casos, pior do que no antigamente ...





Claro que, em princípio, se pode protestar sem correr o risco de ser preso ou inquirido; 

claro, que a gente pode mostrar cartazes e falar grosso em frente da Assembleia da República ou nos arredores do Gabinete do Primeiro-Ministro; 

sem dúvida, não é difícil o acesso aos chamados meios de comunicação social para "dizer coisas"; 

é líquido (que se veja) que não há "lápis azul",


mas, além do mais, HÁ ESTÁGIOS QUASE ETERNOS para a juventude trabalhadora. Há a batota da sua eternização  como forma de camuflar o desemprego. Criaram-se batotas "legais" de fingir emprego e, como "quem faz um cesto, faz um cento", está lançada a aldrabice "legal", para tapar a verdade do DESEMPREGO.

É preciso denunciar, se possível, um a um, todos os casos gritantes que se conheçam. Basta de batota! 

Porque espera uma UGT ou/e uma INTERSINDICAL para trazer para a avenida, por exemplo, esta situação concreta?

Porque espera a Comunicação Social para abordar, nas suas primeiras páginas, estas batotas?

Um blogue é, no caso, apenas uma areia, mas, se se quiser, pode ser parte da necessária multiplicação do protesto, para que ninguém seja tentado a pensar em Salazar ou Caetano - que até, em devido tempo, deu "uma ajuda", por exemplo, no capitulo das pensões de reforma ...

* Sempre quero ver quantos visitantes vai ter este post ... Será que estamos a dormir?


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