domingo, 14 de junho de 2015

JJ - Jornal do Jardim (16) - Os tesos da imprensa


A história remonta a 1961 e sinaliza, ou pretende sinalizar (é uma breve), a tesura, as miseráveis (agora não sei ...) remunerações pagas a quem trabalhava em qualquer que fosse o sector do órgão de informação português da época (um blogue também pode ser isto: dizer, deitar cá para fora as pequenas/grandes coisas que fazem o quotidiano de gente que nunca é notícia ... A não ser que, por exemplo, mate ou esfole o parceiro ...).

Pois bem: tenho aqui junto a este banco um dicionário editado pela Tertúlia Edípica que me custou, não encadernado, 80$00. Não terá sido caro ... mas foi comprado a um colega, que mo vendeu em fascículos (2ª edição do Dicionário de Sinónimos da Língua Portuguesa), e que, além de administrativo no Diário de Notícias, cantava no coro do Teatro S.Carlos e ... e todos os meses "metia" vales à administração da Empresa Nacional de Publicidade, proprietária, na época, do DN para não cair para o lado de fome, digo eu, a esta distância. Chamava-se ... (não digo o nome, obviamente).

Mas era assim. Não havia o segundo emprego de, por exemplo, uma televisão ou ... Cantava, cantava bem, pelos modos, no S. Carlos, à noite. E ia vendendo o que tinha - e não era de primeira necessidade.

Descansa em paz, querido Amigo! O Teu/Meu dicionário cá está, no caso, enquanto sinónimo de tesura ...

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