quinta-feira, 20 de agosto de 2015

AS LUZES DE LEONOR *, de Maria Teresa Horta

















Elas (as freiras) tecem
o desacato com engenho, na mansa lentidão dos dias deste nosso convento: tão depressa suspiram maleitosas. ensimesmadas e aflitas, como em tudo inventam supérfluos motivos de riso e alegria. Cantam, rodopiam, dançam, nos seus quartos interpretam peças maliciosas e declamam poemas no parlatório, Senhor Arcebispo da Lacedemónia.















* Em breve, na CULTURGEST, com Helena de Vasconcelos, a abrir mais uma                                                  COMUNIDADE DE LEITORES









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