sábado, 24 de outubro de 2015
Recado (breve, mas em voz alta)
Não centrar os conteúdos na política, é, AQUI, como se tem repetido, ponto assente. Mas a excepção faz a regra:
Caros Amigos, em Terra Lusa, permitam que vos diga: não compliquem a democracia, porque, do outro lado, espreitam-vos, eventualmente, NOVOS SALAZARES. É sempre assim, sempre foi assim - em todo o lado.Com inocentes e protectoras capas ... "a coisa" acaba por dar-se ...
Os povos gostam de ver ilusionismo, mas é no circo. Na rua, do mau uso da liberdade, desconfiam. Cita-se uma frase antiga, vencedora de um concurso, algures nos EUA:
"OS DIREITOS DO TEU DEDO TERMINAM ONDE COMEÇA O MEU NARIZ"
E volto à estaca quase zero da "porca" ... Não sem citar o velho/novo luso Ramalho Ortigão:
"O americano Franclim dizia: "Cidadãos, se algum homem tentar persuadir-vos que se pode chegar à riqueza e às honras por outras vias que não sejam o trabalho e a economia, fuzilai-o". A nossa política partidária pelos diversos meios de corrupção empregados, já para alcançar o poder, já para sustentar, demonstrando que se pode chegar a tudo pela intriga, pela tranquibérnia e pela negociata, parece ter tido por fim principal, no decurso dos últimos dez anos, educar os homens que Franclim em nome da salvação pública mandava fuzilar.
É acima de tudo urgente para a reabilitação nacional prescindir para governar dos actuais partidos políticos, já no Parlamento, já na imprensa, por tanto tempo quanto seja preciso para que esses partidos se extingam e se refaçam em novas bases, em princípios novos, em novos meios de concorrência e de luta.
É indispensável desconfundir na ordem política a missão dos deputados e a missão dos ministros, de sorte que não governe tanto o Parlamento e que não parlamente tanto o Governo. Que o acesso nas Câmaras fosse vedado aos ministros, como dispõe a Constituição brasileira, seria excelente, mas seria ainda melhor que o acesso nas secretarias de Estado fosse vedado aos deputados.
A questão financeira é difícil, mas está longe de ser tão desesperada como apregoam pela imprensa estrangeira os famosos portadores dos títulos do empréstimo chamado de D. Miguel. A questão com a Inglaterra é extremamente incómoda, mas também não é insolúvel. A questão mais grave, aquela de que depende a resolução de todas as outras é a da reforma política interior, tendo por base o equilíbrio da nossa despesa com a nossa receita e o restabelecimento da competência e da honestidade na organização dos serviços e na gerência dos negócios públicos."
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