Joana Roque Pinto disse-nos hoje, em Lisboa, no auditório do Museu Nacional de Etnologia, como, no Quénia, dinamizou um grupo local de gente simples que, de máquina fotográfica em punho, fez pela biodiversidade e defesa concreta do seu meio ambiente o que europeus e outros ainda não perceberam - ou, egoisticamente, fingem não perceber nos seus territórios.
Lá, onde a sobrevivência física pode ser perturbada, por exemplo, por um animal selvagem, o desafio é, no fundo, aprender a conviver com inteligência - evitando exterminar o que possa ser "arma" no desejado equilíbrio natural das espécies.
A fotografia participativa fomentada por Joana Pinto fez a diferença - e o auditório aplaudiu com entusiasmo os resultados exibidos pelas novas tecnologias, a partir de imagens recolhidas por indígenas. Com alegria.
Muita, muita sabedoria da nossa investigadora e enorme alegria na colaboração visível que os locais quenianos, de máquina fotográfica orgulhosamente empunhada a preceito, lhe deram.
Parabéns a todos: à Joana; aos que a apoiaram para ir para o terra; aos fotógrafos simples, mas eficazes, que, no Quénia, colaboraram mesmo. Ao Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade, por ter dito sim à apresentação de hoje e por tudo o que não terá dito não para se conseguir este sim final (?).
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