terça-feira, 1 de março de 2011
A ditadura do pilim...
Um dia, em Caracas, tive que me deslocar para fora da cidade. Meti-me num táxi, indiquei o destino e... E lá fui... "É longe...", disse-me o motorista. Assustei-me.
Andámos, andámos... Nada..."Ainda não é aqui...", ia-me dizendo o condutor.
Entretanto, como era natural, Caracas-cidade ía ficando cada vez mais longe. Contei bolívares e ... e fiz contas: "quando o taxímetro saltar para... volto para trás, mesmo que não tenha conseguido chegar ao destino...", decidi em silêncio, enquanto contava os tostões...
Continuámos a galgar quilómetros até que ... "É aqui!" - disse o motorista sem se aperceber do que estava a acontecer.
"Óptimo!..." Terei gritado. Não demoro nada (pudera...).É só um instantinho... Até já!...
Regressámos exactamente com o dinheiro que me sobrara. Nem mais, nem menos um bolívar. Uff!!!
Gente de jornais tesos, sofre...
Ou, agora, que a ordem é rica, já não sofre?... - perguntem-lhe.
Sobretudo a esses/ essas que mudam de... como quem muda de camisa...
"Televisão é outra coisa...", pensarão.
"E o dinheiro de quem é?...", pergunto eu.
Subscrever:
Enviar feedback
(
Atom
)
Vitor Gonçalves, atento, escreveu no FACEBOOK: "Pois é, Marcial Alves. Embora, como sabe, não tenha nenhuma experiência de actividade jornalística, para mim o jornalismo tem muito a ver com projectos e linhas editoriais, até mesmo de algum idealismo. Pelos vistos, sou um ingénuo romântico..."
ResponderEliminar...terra-a-terra: de tempos a tempos, aparecem românticos, mas os cifrões... As generalizações são perigosas, mas bom é estarmos atentos... Também há as (in)subordinações, claro. A partidarite aguda e...e a ausência de espírito de sacrifício de muitos, acredito.Pouco é, acho eu, como era...E não estou a referir-me ao "antigamente"... Um abraço.
ResponderEliminar