domingo, 29 de janeiro de 2012
Amizades que ficam ...
Talvez não seja história que se deva contar, mas, não vá alguém julgar que uma Volta ao Mundo, ainda que de avião, é só paisagem, que fique, entre outros que já por aí descrevi, este patriótico acto de uma funcionária da nossa embaixada em Caracas que, numa emergência, ali mesmo, a dois passos da nossa bandeira, atrás de um biombo, à falta de melhor e mais económica solução, me "espetou" na nádega (não sei se direita se esquerda) o antibiótico que, horas antes, me havia sido prescrito num hospital caraquenho - aliás, de triste memória ...
Tudo normal, tudo sem história até ao dia em que, anos mais tarde, voltei à mesma embaixada ... onde, naturalmente, continuava a prestimosa funcionária. Cumprimentá-mo-nos, como era natural, com particular afecto.
E foi só isto que aconteceu. Há amizades que não se esquecem.
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