sábado, 21 de janeiro de 2012

"A Descoberta Secreta da Austrália"


Muito antes desta fotografia, o Prof. Kenneth Gordon McIntyre, durante a entrevista que me concedeu na sua casa, na Austrália, repetiu o que já ficara escrito no seu livro "A Descoberta Secreta da Austrália":


"A principal barreira à aceitação (da descoberta da Austrália pelos portugueses) é a incapacidade das mentes inglesa e australiana, em abordar a tese com outro sentimento inicial que não seja de choque e descrença. Não nos ensinaram desde os tempos de escola que o capitão Cook descobriu a Austrália - após algumas insignificantes intrusões dos holandeses no século anterior? Não consideramos Portugal fraco, pequeno e pobre, e o mais improvável concorrente em acontecimentos do género?"


E agora, meus Senhores?


Em dia de particular responsabilidade cultural para o nosso país, que fazer? Cruzar os braços? Ilustres académicos e investigadores da nossa terra, têm a certeza de que o Terramoto de 1755 acabou com eventuais provas portuguesas? O que é que fizeram na linha do australiano Prof. McIntyre?

4 comentários :

  1. Todos os portugueses que desde o tempo das descobertas vieram instalar-se na Austrália, como eu por exemplo, foi por vontade própria à procura daquilo que o nosso país nos recusou.

    Creio pois que quando a Austrália foi descoberta pelos Portugueses de então, (e não pelo Capitão Cook como muitos australianos aqui o dizem), Portugal era suficiente Grande para ter de deixar alguém por cá nessa ocasião e assim balizar distintamente esta Terra que apenas teria servido de passagem.

    Quanto ao Capitão Cook, seguindo algumas pisadas dos portugueses que por aqui passaram anteriormente, encontraram o lugar perfeito, seguro e distante para aqui deixar os indesejáveis que não serviam os interesses da Inglaterra, e embora entre eles se encontrassem ladrões, assassinos e até muitos inocentes, outros mais inteligentes viram uma oportunidade a considerar.

    Para dar a conhecer um facto curioso, ainda hoje aqui na Austrália, e creio que em Inglaterra e noutros países de influência inglesa, não existe um documento obrigatório de identificação, talvez para não dificultar a vida a alguns descendentes ingleses dessa época.

    ResponderEliminar
  2. É assim! Também nós ainda não conseguimos, no nosso meio académico e científico, "mobilizar" ninguém que "dê a cara" por uma tal investigação.Cumpre aos que, como foi o caso, tiveram oportunidade de ouvir quem, aí, na Austrália, levantou, por escrito, a questão, não a deixar cair sem mais nem menos ...Daí os registos que, neste meio universal, importa fazer até que ... Obrigado, pela sua atenção.

    ResponderEliminar
  3. Caro Senhor Marcial Alves,
    Gostaria de conversar com o Senhor sobre este tema, mas ou por via de correio electrónico (o meu endereço é: joaquimpintodasilva@gmail.com) ou por via telefónica se o Senhor tiver a amabildade de me enviar por aquela via o seu número (embora se ainda viver na Austrália terá de ser muito curta a chamada e terá de me dizer a hora preferida).
    Entretanto agradeço que visite os seguinte sítio da net: www.orfeu.net.
    Receba os meus cumprimentos.
    Joaquim Pinto da Silva

    ResponderEliminar
  4. Obrigado! Vou contactá-lo por esta via. Os meus cumprimentos.

    ResponderEliminar

Seguidores