no final da última década do século passado
Palavras do algarvio que está à direita da foto (o da esquerda também não se queixou ...)
" ( ... ) Com a vida que tenho, se quisesse, já não precisava de trabalhar mais ... Movimento milhões de dólares. Levo uma vida boa. Tenho o que quero e me apetece. Vivo na mesma rua do embaixador, numa casa idêntica à dele, que de velha fiz nova. Estou envolvido numa série de investimentos, de rendas que me permitiriam viver sem trabalhar ... Em Portugal também. Poderia lá viver sem fazer nada e sem levar um dólar da Austrália. A residência do embaixador é minha. Pagam-me de renda 76 000 dólares/ano.
A minha casa está avaliada num milhão e meio de dólares (com o dólar a oscilar entre os 105 e os 120 escudos)."
Como já se percebeu, creio, as imagens aqui editadas
(nem sempre com a qualidade desejada. São meros documentos....)
não obedecem a nenhum critério particular.
São fotografias do quotidiano - onde se movimenta também a comunidade portuguesa, sem, na generalidade, grandes dificuldades económicas
(está, algures, pelo menos, nas estantes da Biblioteca Nacional portuguesa, o livro
ENTRE VISTAS nos Arredores das Montanhas Azuis que o pode confirmar).
Se alguém, entretanto, muito dado ao fado, procura a desgraça, não se mexa: o autor foi à procura do português de nível económico médio. Mas, para escrever a verdade, poucos lhe falaram em tristezas dessas ...Que, a aparecerem, seriam registadas com igual respeito, como é óbvio. Contudo, há lacunas, claro, mas a nível cultural ...
Há estantes com livros portugueses que nunca, ou quase nunca, foram mexidos ...
Mas lá, como cá ...
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