Foi há dias notícia no telejornal das 20 horas, na RTP 1, a existência de uma "nova vaga" de portugueses interessada, por razões económicas, em emigrar para a Austrália.
Obviamente que cada um poderará a sua decisão com a serenidade possível. Pelo meu lado, agora sentado neste banco de jardim, o que posso fazer para tentar ajudar a que isso aconteça, ou não, é sugerir, por exemplo, a leitura do que disseram vários dos que lá vivem quando em, 2000, tive oportunidade de os entrevistar (*) em ambiente descontraído.
Para ler e circular, portanto:
Ex-trabalhador por conta própria
"Quando cá cheguei em 1981 tinha os meus conhecimentos do sector da navegação e era aí que julgava poder encontrar que fazer ... Comecei a ir a entrevistas, a abrir portas ... Para muitos, "sim, mas agora não ...", para outros o sindicato tinha que concordar ... Nunca saí de Sydney. Melhor: nunca trabalhei fora de Sydney. Como consequência das tais entrevistas, foram-se somando as promessas e avolumando aborrecimentos ... Comecei a pensar que, se não encontrasse trabalho dentro de um limite de tempo plausível, voltaria para trás. Contudo, em Maio de 1981, vi nos jornais um anúncio do Departamento de Imigração australiano a pedir candidatos para a secção de línguas estrangeiras. Como falo certas línguas ..."
* in Entre Vistas nos Arredores das Montanhas Azuis, apoiado, nomeadamente, pelas Comunidades Portuguesas, Fundação Oriente, Câmara Municipal de Loures, Comissão dos Descobrimentos.
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