Um dia destes, distraído, meti-me num autocarro da Carris, em Lisboa, e, logo a seguir, o motorista fechou a porta e zarpou rumo ao seu/meu, no caso, destino final da carreira. Entretanto, distraído, sentei-me com toda a calma e, de repente, cá dentro senti um solavanco: não tinha validado nada, nem nada tinha para validar ...
"Saio, não saio ... Saio, não saio ... Saio não saio ..." Fiquei: "... então não tens lido aquelas duvidas a propósito das propriedades do ... no Algarve?... Então não sabes o estado em que se encontra o processo do Sócrates? Então não sabes que, consta, que o ... não pagou ao fisco?... Então não sabes que ..."
- Olha, meu filho, pára de te ralares com isso: tu não és ministro, não és presidente de nada ... Tu pagas e não bufas, tudo ... Deixa-te estar. Se aparecer o fiscal ... logo vês: alguém há-de aparecer em tua defesa ... Um esquecimento qualquer tem ... E então na terceira idade..."
Desci em S. Bento, como previsto.
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