Foto Mónica Ponce |
Era a modos que uma próspera estação de tratamento de esgotos-têxteis.
Nem se percebe bem que tenha igualmente ligado a sua vida à emigração. Há quem relacione esta, finado o período manual, com as crises por que, às vezes, passa a indústria dos tecidos que, a poucos quilómetros, lhe serve de base, mas entendem outros que os homens emigram mais por força de um certo materialismo fecundado na luta dos negócios de farrapos do que a pretexto de qualquer outro argumento de ordem económica.
Diz-se, porém, que a razão talvez esteja do lado dos que atribuem as saídas à dureza no amanho das terras a que, alguns se dedicavam e a que só ti Jaquim Badaladas e outros dois ou três homens de mais de sessenta anos permanecem fiéis. A fundo a fundo, ninguém no povo, contudo, é capaz de dissertar sobre a emigração. Nem interessa. O que se sabe é que o campo se despovoou sem que os farrapos lhe conseguissem absorver os excedentes humanos.
Depois...depois os que ainda eram pobres de pedir deixaram de o ser..."(...)
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