Pro vocações ( III )

Do livro "O DESENVOLVIMENTO EM PORTUGAL aspectos sociais e institucionais", 1971, organizado pelo Prof. Sedas Nunes


No Japão: " A escolarização ao nível primário é total.  30%. dos jovens que entram na vida activa possuem um diploma de ensino superior."


"Conhecendo (...) que o salário médio dos países europeus mais avançados é cerca de 3 a 4 vezes superior aos praticados em Portugal, o fenómeno da emigração maciça encontra a explicação."


A partir de contabilidades de balanços claras (...)bem como da publicação de balanços correctos, "a fraude fiscal e o suborno deveriam ser punidos com extrema severidade."


"Os quadros superiores da administração privada auferem um rendimento seis vezes superior, em média, ao salário médio dos operários, o que constitui uma das desigualdades mais fortes da Europa. Sabe-se ainda que mais de 60% dos engenheiros e médicos se concentram nas zonas de Lisboa e do Porto."


"Se continuarmos no ritmo actual, a diferença de rendimentos entre os portugueses e os habitantes dos países europeus mais avançados (diferença que hoje se situa entre 30 a 40 contos por ano e por habitante) aumentará, alargando-se o fosso que nos separa."


"Em 1962, era (...) de apenas 2,3 % a percentagem de famílias que, no Continente português, auferiam réditos anuais superiores a 60 000$00."


"No X Recenseamento Geral da População, a percentagem dos individuos com instrução superior era de apenas 1,2 (com 3,9% nos centros urbanos e 0,5 % nas zonas rurais). A das pessoas com instrução secundária não ía além de 4,4%."

Cerca de 50 anos depois, exija a actualização dos dados, lembre-se de Bordalo, mas vote na
subida do balão...