Regresso à História que os papéis velhos têm a mania de assumir, mesmo quando os ambientes onde se lêem são jardins - como este, que não é de Inverno, macio e temperado como muitos, quase faraónicos...
EGIPTO
1900 - É suprimida a nobreza heriditária (nota: não estamos em 2011 d.C....).São construídos canais de irrigação.
1800/1700 - Em 1788 surge a 13ª dinastia. Os hicsos, entretanto aparecidos, dominam o Egipto e introduzem o cavalo e os carros de guerra.
1600 - Os hicsos são rechaçados. É a 18ª dinastia. O faraó Amenófis I estende o seu domínio até ao Eufrates.
1500 - Tutmósis III pacífica as suas conquistas. Por volta de 1480, dá-se uma biblica batalha, perto de Meguido.
1400/1200 - Amenófis IV abandona Tebas e a religião em Amon, a favor do deus Aton. Mas a revolta fracassa. Tutankâmon sucede-lhe. Ramsés I funda a 19ª dinastia em 1320. Os descendentes de Ramsés I não conseguem manter a unidade do país. E a partir de 1080 começa a anarquia.
1100 - O Egipto vive em permanente inssurreição e decadência. Os faraós da 20ª dinastia revelam-se ineptos para reinar no país.
1000 - Em 1054 é restabelecida a unidade egípcia.
900/700 - Os líbios fundam a 21ª dinastia. Os egípcios invadem Canaã e pilham Jerusalém no ano 930.
Entretanto, as desordens na Palestina reforçam a influência do Egipto. Mas os assírios derrotam-nos. Assurbanipal conquista o Delta. Dá-se a destruição de Tebas.
600/500 - Estabelecem-se na costa egipcia os primeiros colonos gregos. Verifica-se a abertura do canal entre o Mediterrâneo e o Mar Vermelho. E o Egipto volta a dominar a Judeia. Mas Nabucodonosor conquista e destrói Jerusalém e os judeus refugiam-se no Egipto, que, em 525, é conquistado pelos persas.
Os séculos passam e o Egipto, fértil de História, riquíssimo de Cultura, tendo dado a beber tudo o que tinha, culturalmente falando, chega ao século XXI à procura de si próprio... Como foi possível?...
Parênteses final, quase a propósito, quase filosófico: como é possível também, já agora, noutro plano, bem entendido, que Portugal, que descobriu Mundos, não seja capaz de se encontrar consigo próprio? Dificil, pelos modos, é construir em cima do construído... O progresso, quando o há, é coisa de museu. Isso! Isso! Aí, sim! Aí estão os povos. Para a gente ver... Fora deles, dos museus, há a guerra - e pedintes que nos mostram o mundo de há séculos ... Os pedintes que são, em última estância e pelos modos, a história viva que os povos teimam em continuar - para que se saiba como foi...
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