Minha querida Halina, julgo ter percebido, mas percebo agora muito melhor: "hippies-anos 60: apologia da liberação das drogas, música, paz, amor..." American Love-Rock Musical. Tudo para reflectir.Na altura e agora.
Acabamos por ser o que vemos... Ficou, ficou-nos, digo eu, a esta distância, a paz (interior), o amor, a música - e uma vacina contra o que é hoje mal de populações na demanda de si próprias. Retenho as belas imagens dos corpos nús em palco, claro, mas revejo-os, à distância, como um certo apelo à pureza. E, por isso, com encanto. Mas com absoluta rejeição desse amor alimentado a narcóticos, que são a negação dos desafios da vida - que ajudam a viver. Sobretudo, os que gostam do azul do céu, de flores, de sorrisos, de livros... E de falar, de falar, minha querida. E de escrever, porque não?!... Às vezes ultrajados, roubados, incompreendidos, invejados, atraiçoados, mas "de pé, como as árvores" - se possível.
De resto, Londres foi "dose" repetida e repetida... Que se recomenda. Embora...embora Paris... Folies Bergère... Bom!...
Bem-hajas, Halina! Agora que já conheço várias Londres, percebo melhor a importância do que me recomendaste. Sobretudo, aqui sentado - a pensar... Chefe de nada. E a escrever como se não viesse ninguém ler-me. Ou apenas tu, silenciosa, por cima do meu ombro.
Foto M.A.P. |
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