Apenas meia dúzia de palavras a propósito do passado (relativamente recente) do Terreiro do Paço. Analisado do presente para o passado, este é daqueles espaços nobres de Lisboa cuja história contemporânea irrita: nas últimas décadas já teve mais do que uma cor, já foi objecto de não sei quantos estudos, já foi parque de estacionamento, já foi ... já foi ...
Mas não se fala mais nisso, dir-se-á. Ok! Mas deixem-me fazer só mais esta reflexão: e o dinheiro que se gastou, inutilmente ... E o que não se fez para manter um Terreiro do Paço provisório ... É agora que "andamos com as calças nas mãos" que, finalmente, chega a obra, e que, de algum modo, se "rentabiliza" cultural e materialmente o espaço ... Porra, para isto! Isto tudo. Mais vale tarde do que nunca, dir-se-á.
Pois seja. Ponto final. Ou ponto e vírgula, que talvez ainda falte "rentabilizar" os primeiros andares circundantes - quiçá, como já tive oportunidade de sugerir há várias anos, com a existência de, por exemplo, uma exposição rotativa das "reservas" de alguns dos nossos mais importantes museus ... Ideia, de resto, mais tarde, como se fosse original, mereceu, primeira página do "Diário Popular" (?) num artigo de fundo do Prof. Hermano Saraiva.
Mas festejemos com imagens a Sala e os anexos daquela zona lisboeta. Algumas fotografias recentes.
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