domingo, 1 de março de 2015

Como é que se vai a Salzburgo e se regressa sem perder peso?





Vou "explicar" como é que um luso casal, "sem conta bancária" e uma filha em idade escolar, consegue, em tempo de vacas magras, ir ao Museu Mozart e a palácios vários, nomeadamente, em Salzburgo.




Revejo o espelho:  para entrar num palácio daqueles importantes e que leva horas a visitar, vai-se, previamente, a uma padaria e a um mercado local bem abastecido e compra-se o necessário para uma espécie de piquenique no enorme jardim dos salões a palmilhar. Entretanto,  para ser discreto, na entrada do que se pretende ver, deixa-se, algures, no meio da alta verdura circundante a merenda, a excelente e fresca merenda, que se há-de mastigar à saída.

E como ninguém sonha que isso possa acontecer, na hora certa, intelecto abastecido de cultura, volta-se ao "esconderijo", ali a dois passos, e "almoça-se" regaladamente, quase como se fosse num bom restaurante da cidade.

Confirma-se então, pode mesmo afirmar-se, que Salzburgo é, de facto, uma cidade linda. O que é preciso, claro, é não querer chegar ao ponto de partida com gabarolices gastronómicas e outras ... Como é prática de muito boa gente - que nem sequer gosta de andar de combóio e de ver as paisagens que ele, em regra, atravessa.

E, por agora, mais nada há a relatar. Para surpresa de alguns e inveja disfarçada de muitos.




Sem comentários :

Enviar um comentário

Seguidores