quarta-feira, 4 de março de 2015

MACAU: Comunistas chineses desejam aprofundar colaboração

by Ponto Final
12 NPA3A 12ª Conferência Consultiva Política do Povo Chinês orienta que as leis básicas sejam implementadas “plena e fielmente em 2015” nas regiões de Macau e Hong Kong.


Lou Shuo, em Pequim


As reuniões políticas nacionais arrancaram oficialmente ontem com a abertura da terceira sessão da 12ª Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CCPPC), às três da tarde no Palácio do Povo. O Partido Comunista Chinês (PCC) declarou que deseja uma “cooperação aprofundada” com Macau.

Antes da abertura, na Avenida Chang’an, onde se localiza o Palácio do Povo, não se via apenas um fluxo interminável de veículos, mas também, a cada dez metros, um polícia armado para garantir a segurança das reuniões políticas nacionais.

No total, 2153 membros do principal órgão consultivo do Estado marcaram presença na abertura de ontem, incluindo o Presidente Xi Jinping e o primeiro-ministro Li Keqiang.

Yu Zhengsheng, presidente do Comité Permanente da Comissão Nacional da CCPPC descreveu 2014 como “o primeiro ano da reforma abrangente e aprofundada” e “um ano importante para que a CCPPC promovesse a sua causa com uma orientação renovada” durante a apresentação do relatório de trabalho da Conferência Consultiva.

Yu notou que a relação de “amizade e intercâmbio” com os membros da CCPPC de Hong Kong e Macau têm sido aprofundadas desde então. “Nós temos melhorado o nosso trabalho para que este garanta aos membros do Comité Nacional de Hong Kong e de Macau desempenharem um papel activo no Continente e nas respectivas regiões. Ao mesmo tempo, mantivemos os membros bem informados do progresso da CCPPC e do desenvolvimento económico e social do país”.

Além de rever o trabalho feito pela CCPPC, Yu também revelou o planeamento para o próximo ano. Dirigindo-se às RAE, Yu disse que o princípio “um país, e dois sistemas” e as respectivas “leis básicas” vão ser implementados “plena e fielmente em 2015”.

“Vamos apoiar os chefes do executivo das RAE para governarem as regiões em acordo com a lei”, apontou Yu. A expectativa de “aprofundar o intercâmbio e a cooperação” entre Pequim e as RAE também foi destacado presidente do Comité Permanente da Comissão Nacional da CCPPC.

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