Não foi aqui que vi as estátuas, foi mesmo, no LIXO, em posição horizontal ... Nos subúrbios de Bissau, "se bem me lembro". |
"...Os trabalhos de recuperação do antigo forte colonial foram desenvolvidos de Janeiro a Março de 2004, com recursos da ordem de cem mil Euros, disponibilizados pela União das Cidades Capitais de Língua Oficial Portuguesa (UCCLA). Visando assegurar a sua utilização como área de lazer e cultura, além de promoção do turismo, foram promovidas a reurbanização de seu interior, onde foram instalados diversos equipamentos de lazer e recolocadas as estátuas dos navegadores portugueses Gonçalves Zarco e Nuno Tristão, os primeiros europeus a atingir as costas da Guiné, no século XV (...)" in Wikipédia
A propósito, breve apontamento pessoal: já depois da independência da Guiné-Bissau, recordo a ida, quase clandestina, por amabilidade, num jeep da embaixada de Portugal, ver no lixo, NO LIXO, as estátuas dos portugueses a que se refere a acima citada Wikipédia. Lembro a profunda emoção então sentida, entretanto, pelos modos, agora já sem razão de ser... Mas se isto é apenas um apontamento, a palavra LIXO deixa aqui, para quem quiser ler, um sentimento ... E é esse que se regista, como que em rodapé de uma situação humilhante - para um povo (português) que, no fim de contas, não terá feito tudo mal, como, por razões discutíveis, às vezes, ainda é referido. Sobretudo, quando o "necessário" é, entre nós, parecer melhor do que o vizinho e ganhar votos ... Ou, pura e simplesmente, dizer mal - para ser "contemporâneo" ...
Um desejo, apesar de tudo: que a Guiné-Bissau consiga viver hoje sem as "facilidades" de, por exemplo, uma Angola, também descolonizada, mas nem sempre LIMPA, dizem. E revelando tendências mais monárquicas do que republicanas.
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