quarta-feira, 2 de setembro de 2015

LUZES - num mundo apagado, rabujento e de más-fés

O livro "As Luzes de Leonor" é uma obra-prima, digo eu, de Maria Teresa Horta, que, confesso, nunca terá sido escritora das minhas inclinações literárias. Mas ... mas, "eu pecador me confesso": Teresa Horta, se nunca primou, com "As Luzes" ... iluminou, iluminou-se, iluminou-nos: notável na investigação, notável na persistência, notável na aproximação documentada que faz aos contextos, à época, sem endeusar ou dizer mal por dizer, rigorosa nas falas, próxima nas intimidades, sem ser devassa, poeta sem rima quase sempre, cronista onde quer que esteja, mulher (e homem) sem disfarces, portuguesa e europeia na visão de uma época em que tudo se passou. "Frequentadora" de ambientes os mais diversos - ESCRITORA com e DE EXCELÊNCIA,  excelência para a Época, da Europa. Agora mesmo - mesmo...

Citá-la? Não: lê-la.

Num blogue? Não! AQUI estamos em presença de um banco de jardim, onde, quando muito, se tenta, à falta de QUASE TUDO,  "coleccionar" provocações ... No caso, pelos melhores motivos. Antes que comecem por aí as campanhas eleitorais que hão-de tentar impor outras culturas - sem HORTA.

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