Wikipédia: "(...) Os países participantes do Congresso de Viena declararam guerra à França e Napoleão decidiu reconquistar os Países Baixos. Mas, em 18 de Junho de 1815, o exército da Prússia e as tropas inglesas lideradas pelo Duque de Wellington derrotaram Napoleão na famosa Batalha de Waterloo."
Mas, afinal, onde fica Waterloo?
"A cidade fica na Bélgica, a poucos quilómetros de Bruxelas. Na época da batalha, a actual Bélgica fazia parte do Reino Unido dos Países Baixos."
É o que está escrito, "aqui ao lado", além do mais, acerca de Waterloo. Mas o que sei (pormenor pessoal) é que (o tempo era de estudo para ver como funcionava o Centro de Documentação do jornal belga LE SOIR), quase esqueci Bruxelas (HOJE objecto de todas as notícias), para satisfazer a curiosidade de visitar Waterloo - onde, afinal, "já não estava Napoleão - nem batalha que se visse ..."
E estou arrependido: BRUXELAS pode desaparecer sem que, por exemplo, eu, que tive essa oportunidade, possa pensar sequer em ver o seu mercado de flores ... Coisa romântica, naturalmente, para quem prefere explosivos ...
Mas o mundo está assim: no parceiro do banco de um simples autocarro pode estar um/a fulano/a, sem que se perceba, com uma bomba atómica que acabe com tudo: autocarro, mercados de flores e espaços adjacentes, pondo a nú uma humanidade cansada de si própria ... Quer dizer, no fundo, a palavra democracia (BONITA, SIMPÁTICA, RISONHA) veio foder isto ... Acabando por nos fazer recear até o vizinho do lado ... E quase apelar à presença, não de um, mas de vários Afonsos Henriques e descendências ...
Entretanto, ainda não desesperado, não há como tentar não olhar à "pinta", mas aos gestos - e reagir em conformidade ... Como diria qualquer polícia de giro.
E, já agora, à cautela, se inventasse uma mistela, perfumada ou não (espécie de desodorizante), que denunciasse ao seu utilizador a presença, perto de si, de alguém com explosivos na carteira? Dá vontade de rir?... A mim não, que ando, por exemplo, com frequência, nos transportes públicos de uma cidade que, dizem, foi conquistada aos MOUROS.
"Vamos ao prático", como diria Agostinho da Silva.
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