domingo, 8 de novembro de 2015
António Maria LUCAS - tipógrafo e revisor de Aquilino, presente!
Sem certeza absoluta, mas ía jurar que o pai de Ana Maria Lucas, cujo curriculum está "aqui ao lado", era, à noite, linotipista (compositor mecânico) do Diário de Notícias, nos anos 60 "do século passado": ANTÓNIO MARIA LUCAS, que aqui se recorda, com saudade - saudade pelo trato, pela cultura e pelo facto de, dizia-se, ser, na Bertrand, revisor da obra do escritor AQUILINO RIBEIRO, autor de O Malhadinhas, Andam Faunas pelos Bosques, Quando os Lobos Uivam, Terra de Demo, para citar alguns livros de que a memória se serve.
Mas é ANTÓNIO MARIA LUCAS que me "provoca" esta evocação, mais do que tudo, para sublinhar um pormenor que sempre achei interessante: quem copia a cultura dos outros, sobretudo se tem "qualquer coisa lá dentro", acaba por, sem dar por isso, absorver saberes alheios e ... e, por vezes, recriá-los sob as mais diferentes formas. Os velhos tipógrafos, por exemplo, eram, são, um, penso, inequívoco exemplo disso. Razão bastante para, a "essa gente" (quase desaparecida), dedicar, sem pretensões, esta conversa de jardim que, não tendo mérito especial, regista um "pormenor" que está, quiçá, por sublinhar. Injustamente.
Tomo, pois, António Maria Lucas como referência e deixo, para o que der e vier, o apontamento/homenagem a uma profissão, em boa parte, substituída, por "esta coisa", que torna quase anónimo o conhecimento - à força de tanto o somar ...
Repete-se: António Maria Lucas (tipógrafo) revisor da obra (d'alguns livros, não de todos, de certeza) de Aquilino Ribeiro.
Fica escrito. Acrescente-o ou negue-o quem souber. Que a homenagem aos tipógrafos é devida. E essa vai ficar. Aqui - e tão simples quanto é o que nasce numa conversa de jardim. Agora, então, que a política tem parlamentos por todo o lado ... E é tema central. Sem homenagem a ninguém. Nem a nada.
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