terça-feira, 21 de junho de 2016

Memórias longinquas de uma viagem ao Rio



A história conta-se em poucas palavras: chegado ao Rio de Janeiro num Infante D. Henrique a transbordar de entusiasmo (150 anos da Independência do Brasil), máquina fotográfica a tiracolo, eis-me, deixando de lado, num primeiro entusiasmo, a companhia apeada mais ou menos dispersa pelas mesmas razões de alegria, de repente (quase como se fosse "milagre"), vejo-me frente a uma delegação da ... da lusa Caixa Geral de Depósitos, isto é, diante do primeiro sinal português, edificado, da lusa presença ... E, sem pensar duas vezes, "rapo" do "kodak" e ... e zás: "já cá canta a primeira imagem do Portugal" deixado à beira-mar duas semanas antes ...

Só que ... só que, minutos depois, mais adiante, em presença do Real Gabinete Português de Leitura, entrei e ... e mal o tinha feito, fui surpreendido a olhar para os livros que lhe "forram" as nobres paredes - e aconteceu o "inevitável" na circunstância: um polícia à paisana a perguntar aos responsáveis pelo histórico Gabinete quem é que eu era  ... que tinha cometido a ilegalidade de fotografar ... fotografar a entrada da ... da filial carioca da lusa Caixa Geral de Depósitos ... da minha alegria ... antes de entrar para o Real Gabinete...

Foi um embaraço - logo desfeito, numa altura em que o entusiasmo de reencontrar Portugal em meio carioca, explicou os factos ... E me deu, finalmente, a oportunidade maior de ver uma das primeiras edições de O Lusíadas. E "tudo se transformar ..." Depois de ter apagado o negativo da entrada do luso banco e ... e feito prova de que não era gatuno ... Gatuno, no caso, descarado ...(não faltaram as testemunhas, companheiras de viagem, que logo se aproximaram ...).

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