quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Espreitar antes de abrir ...

Vamos ao politicamente incorrecto: como, por certo, toda a gente que navega "neste universo" está roxa de saber, que abunda por aqui o mais fantástico universo amical de que há memória ... Apetece-me dizer que não há mês, para não dizer que não há semana, ou dia, mesmo, que não se receba no computador uma proposta para  se "ser amigo de", ou para nos "ligarmos à iniciativa x ou y", ou para ... ou para ... Ele é o Skype, ele é o Messenger, ele é o Twitter, ele é o Facebook, ele é o ..., ele é o ... é um nunca mais acabar de sugestões vindas de todas as bandas.


Tudo bem, dir-se-á - em teses de mestrado e outras, aquém e além fronteiras. Mas, porra, chegado à idade que ultrapassou a da reforma, sugiro que se faça a seguinte reflexão: porque é que a Humanidade vive actualmente, com tanta amizade electrónica, talvez um dos períodos mais complicados dos últimos, diria, cinquenta anos?


Quando se verificam, por exemplo, pedidos de adesão a "novas amizades" por parte de individuos que, na prática, longe da electrónica (todos conhecemos casos ...) tiveram, têm, comportamentos socialmente censuráveis à luz do mais elementar bom-senso, que pensar de algumas das sugestões, "ditas amigas" que nos são feitas?


O meu apelo é, eventualmente, banal:


sendo imparáveis os movimentos criados, pensemos duas vezes antes de aderir ao que quer que seja. Para que serve o óculo que a maior parte de nós tem na sua porta de entrada de casa?... Espreitemos, pois, antes de abrir ...
Esta senhora, pelos modos, não comprou sem ler com atenção o rótulo
- e muito bem!...

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