terça-feira, 16 de agosto de 2011

Fernando Namora, presente!

Ninguém é obrigado a dizer de que autor gosta mais, mas, na circunstância, apetece-me referir que, no universo dos nossos mestres artistas das palavras, Namora, Fernando Namora, não é dos autores que releia com frequência. E, a este respeito, fica tudo dito. Ou talvez não ...

URSS mal amada, bem amada, sim, talvez seja importante rever o livro.

Devemos dinheiro? Logo, de um lado, nos dizem "os ricos que paguem". Contrapõem os outros que, por esse caminho, se se afasta o capital, a coisa não vai lá sem os que o têm ... E andamos nisto a fingir, uns e outros, que "se mandássemos eramos os melhores do mundo".

Porra! (e escrevo porra como alguns dizem que Cambronne terá dito merda ...)

Mas, concretamente, que o espaço aqui é muito, mas pode tornar-se cansativo e mau para a vista ...

Fernando Namora:

"Ora, em todas as partes do mundo há bebés bonitos e há bebés feios, há camisolas que não resistem a um puxão violento. Em todo o lado há o sonho, o sonho ou a utopia, de ambos se nutre o ser humano. Importa, pois, olhar as coisas como se apresentam. Se os denegridores colhem, da União Soviética, apenas o que ali é motivo de descontentamento, os Hipólitos não serão menos nocivos: a apologia acrítica é maligna e falsária. Como o fanatismo. Gorki o disse: "O castigo da fé é a desilusão". Não há, de resto, imagens a preto e branco. Na URSS ou em qualquer lado."

E mais não escrevo.Sublinho. Para não ser totalmente acrítico.

Monsanto: Fernando Namora viveu aqui.
Onde escreveu o "URSS..." não sei, nem deve ser muito importante...


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