sábado, 20 de agosto de 2011

A "Luz do Oriente"

A luz do "post" anterior. Macau do penúltimo "post". Um poema de vez em quando.

Neste "post", tudo: farol, isto é, luz; Macau, isto é, sempre; poema, isto é, síntese.


Mil árvores, confusa e abundantemente iluminadas.
A claridade alumia o mar provocando faíscas.
Incendeia-se o Céu num clarão, reunindo-se as nuvens.
A ponte das pegas receia entrar na claridade.
A Via Láctea expulsa os oblíquos raios do crepúsculo.
Aproximam-se as velas regressando de dez mil léguas de distância.
As cintilações do farol embelezam a purpúrea atmosfera.

Iâm-Kuong-Iâm


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