De uma entrevista (1998),em Sydney, com Pedro Freitas, ex-inspector da Imigração australiana, ex-presidente da Comissão da Comunidade Portuguesa na Austrália:
"(...) O português está aqui na Austrália, considerado, tal como o italiano, uma pessoa que faz parte do grupo estrangeiro com menor percentagem de desemprego, o que é uma grande coisa. Por exemplo, se nós lermos nos jornais determinados artigos acerca dessa matéria, verificamos que os países com maior taxa de desemprego são os libaneses, vietnamitas, etc, etc. Quer os portugueses, quer os italianos figuram sempre com uma média de desemprego, inclusive, inferior à média australiana.
O português é activo por natureza. Há muitas nacionalidades que vêm para aí e a primeira coisa que perguntam é: "onde é que fica a Segurança Social?..." (aqui a Segurança Social é onde uma pessoa vai receber dinheiro a troco de nada ...). Para o português essa pergunta é deixada para último lugar. O português quando chega cá diz assim: "onde é que posso arranjar trabalho?"
É outra conversa ... "O que é que você faz?" "Ah, eu trabalho numa carpintaria, trabalho nisto, trabalho naquilo, mas faço tudo, não há problemas."
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