quinta-feira, 26 de abril de 2012

Fado na varanda da Basílica, frente à ruadojardim

Um dia, tendo fugido da meninice, galgado a juventude e alcançado uma idade, apesar de tudo, longe dos 100, meteu-se-me na cabeça que devia reviver a criança que tinha subido ao zimbório que se vê na imagem, e voltar a contemplar Lisboa lá do alto - na altura já de acesso interdito.

Foi então que pedi/roguei ao simpático senhor prior para, por especial obséquio, me deixar subir ... subir ... subir ... para , lá do cimo, olhar, uma vez mais, o telhado da minha antiga e velha casa e contemplar o jardim - este jardim onde, afinal, agora vos escrevo com a regularidade que a miudagem cá do sítio me consente ...

Acabei por conseguir, não sei como, a desejada autorização excepcional, e hoje posso dizer-vos que  nesta, naquela varanda voltada para o mar, fiz ouvir um fado, um fado sobre Lisboa que levava gravado num aparelho quase de bolso que não declarei à entrada ...

E é tudo. A história mais pormenorizada é capaz de já estar para aí relatada neste blogue, mas a saudade e a fotografia provocaram-me e ... e FIQUEM COM A IMAGEM que acabo de achar. Uma coisa sei, nós sabemos: no dia em que estes universos não nos interessarem, estamos mortos - em vida. Daí ...

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