segunda-feira, 9 de abril de 2012

A parra e a uva

No Jardim, como é natural, fala-se de tudo. Nos jornais de partido, por exemplo, já não é assim, creio.  Com esses o "corpo redactorial" da RUADOJARDIM7 não quer nada ... A liberdade que aqui se vive não é essa. Aqui  recebem-se "mails", por exemplo, que ajudam a formar opinião, mas não vinculam ninguém. E são sempre  bem-vindos. Isto é um jardim ao AR LIVRE: planta-se, rega-se e depois vê-se e cheira-se ... E procura-se a diversidade nas espécies.

Tem um coreto, também tem um coreto, que é onde, de vez em quando, "toca a banda", que é, não raro, trazida por uns fulanos do conjunto YOU TUBE, que tem muita porcaria, mas também apresenta coisas boas ... E discursos, muitos discursos... (há por aí, já me esquecia, um espaço para amizades electrónicas, mas ... mas ... prontos ... Não é connosco. Vamos lá de vez em quando, só para não dizerem que não lhes ligamos. São ideias. É a liberdade. Gostam daquilo, prontos!...).

Ah, é verdade: há um "fotógrafo" em permanência.  A ideia é animar o mais possível o que se escreve. Entretanto, não se paga a ninguém. É tudo trabalho voluntário. Fretes políticos, também é coisa banida à partida. Era o que faltava ... Já leram o livro do jornalista Fernando Pires?... Fez-se-lhe aqui, um dia destes, uma pequena referência. Não se sabe é se agradou (a referência, claro) a toda a gente ... Paciência.

Existe ainda uma pequena biblioteca que dá apoio à redacção da coisa ... Mas, acima de tudo, já vai tendo muita gente à sua volta, o que é reconfortante. Embora ... embora alguma desejosa que ... que apareça a palavra porno nos textos. Outra a pedir confrontos políticos que cheirem a azedo ... É a vida! Tudo menos falta de liberdade. Isso é que não. Repete-se: aqui fala-se de tudo. Quer se tenha registado na aldeia ou na cidade, em Portugal ou na estranja. E se o passado puder dar algum contributo ao presente, pois que venha esse passado, como é o caso. Repare-se na actualidade da caricatura ... Mas fica por aqui o paleio deste fim de tarde. Desculpem: chega de parra ...

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