terça-feira, 24 de abril de 2012

O corcunda e a tropa











Antes que seja 25 de Abril outra vez, deixem-me contar, em traços muito largos  (assaltou-me "esta cena" numa altura em que, influenciado pela Comunidade de Leitores, da Culturgest, animada por Helena Vasconcelos, em pleno "estado de prontidão", estou a acompanhar a criatividade de Thomas Mann in Confissões de Felix Krull), o que aconteceu quando, em Caçadores 5, em Lisboa, fui, há umas dezenas de anos, à inspecção militar e, numa sala repleta de mancebos completamente nús, vi, vimos, um corcunda, talvez a pessoa mais corcunda que vi até hoje, ser obrigado a mostrar-se, tal como veio ao mundo, aos oficiais-médicos e outros que ali estavam para apurar, ou não apurar, o pessoal para "todo o serviço militar" ... Lembro-o, hoje, que já fui à tropa e estamos a 24.

E, por agora, é tudo. Entrego-me de novo ao criativo Nobel, dissecado há dias, ao que sei, na Culturgest. Só interromperei para dormir um pouco e ... e, claro, para as cerimónias oficiais - a que penso não faltar. No caso, a partir de casa.

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