domingo, 16 de agosto de 2015

O capelão da GNR falou claro ...


... e deu gosto escutá-lo-lo ontem à tarde. Poucas vezes terei gostado, sem rodeios, de um padre e de ouvir dizer em voz alta tanta e tanta verdade, a propósito de um casamento, é certo, mas, a meu ver, sobretudo, a respeito da VIDA que tantos por aí malbaratam em nome, não sei se muitos sabem de quê ...

 - BRAVO SENHOR CAPELÃO! - o senhor falou para noivos, mas, no fundo, esteve a falar para toda a gente que quase lhe encheu a igreja, quiçá, para muita outra que, em tempos difíceis, não importam credos, tem necessidade urgente de referências, de VALORES, de objectivos, de sentido para a vida.

Senhor Capelão, perfilo-me perante tudo que aconteceu, ali, numa igreja quase escondida, em Almada, a ver o Tejo, a Lisboa das falsidades, das batotas, dos enganos, das meias verdades ...

Talvez não se devem bater palmas no final de uma cerimónia como aquela a que tive a oportunidade de assistir/participar, mas é o que me apetece AQUI, na modéstia deste canto, longe do mundo filho da ... da mãe em que vivemos, quer queiramos quer não. Bem diferente, nalguns casos, para pior, daquele em foram criados os da geração que, maioritariamente, aqui vêm sentar-se.

Apetecia-me fazer meia dúzia de perguntas, mas a vida que se deseja em paz, não mo consente. E há refugiados, e há batoteiros, e há, por vezes, a mentira a olhos vistos,  que temos que ir engolindo para evitar o suicídio que por aí campeia - longe das palavras rigorosas, avisadas que fizeram o Portugal que mereceu MANUAIS e MANUAIS de serena e construtiva VERDADE.

Bem-haja, Senhor Capelão! O Senhor, discreto, fez hoje da igreja o parlamento dos homens sérios - e com Fé, Fé (católica ou não) no essencial que edificou pátrias. Sem semear meias verdades e enganos.O Senhor disse TUDO o que urgia dizer - urge dizer. Com serenidade.

BEM-HAJA! de facto.

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