sexta-feira, 28 de agosto de 2015

O outro lado das redes sociais

É uma crítica, um desafio, uma desconfiança - é o que se quiser, até uma carapuça para muitos dos que, quase diariamente, nos convidam, por certo, em boa parte, cheios de boas intenções, mas, na prática, a verdade é esta:

os FACEBOOKs existentes, por exemplo, fingem que aproximam, mas, quando chega a hora de passarem do virtual ao concreto, não raro, FALHAM... Podem limpar consciências, fazerem primeiras aproximações consideradas quase impossíveis, mas debatem-se com um grande e humano obstáculo: a frequente mentira do virtual, que adia, adia, adia o que são/eram os abraços de carne e osso.

Não é que, pessoalmente, tenha grande razão de queixa, mas a verdade é que, nunca como agora, senti a quase afronta ao que, às vezes, na pré-história destas novas invenções de gabinete, sinto - arrisco: sentimos.

Criam-se grupos de amigos AQUI, mostram-se fotografias do passado, "fala-se" de A ou B, do momento X ou Y, mas, em boa parte dos casos, passaram a preferir-se as pantufas aos encontros de carne e osso. Criam-se, inclusivé, grupos disto e daquilo que trocam AQUI fotografias e ideias, mas não fecundam NADA ... Nem o tu-cá-tu-lá que enchia esplanadas e encontros para rever sorrisos ou rugas sem eles, os sorrisos.

Pode, entretanto, estar acontecer (lado positivo das coisas negativas) é que, por força das ditas redes sociais, estejamos numa nova fase do "engate" reprodutor ...
que termina, como ainda parece ter que ser com a presença sexual dos facebookanos "apaixonados" - por esta via exclusiva. A verdade, no entanto, é que, os sociólogos dirão porquê, estão cada vez mais a verificar-se uniões de fatos, em vez de uniões de FACTO.Gerando uma eventual vaga de filhos do FACEBOOK - sem alma, mas muita conversa VIRTUAL.

E disse. AQUI ... como se fosse ali e acolá. Basta ler jornais para o saber.

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