Hoje tudo é p'ra ontem. Há quem diga que se "morre do mal da pressa".
É claro que, salvo raras excepções, já deixámos de andar de burro ou de carroça, mas, ao fabricarmos carros de alta cilindrada, por exemplo, estamos a esquecer-nos de que, não obstante as melhorias administradas nas rodovias, carros são carros e aviões são aviões, isto é, nem o carro pode andar à velocidade de um avião, nem um avião cumpre a sua função à velocidade média de um carro - mesmo em autódromo.
Isto é, há uma nova geração de gente, de veículos, de quase tudo o que nos rodeia, com o complexo do p'ra ontem ... Resultado: o mundo parece que avança, mas, não raro, é mentira... A não ser, A NÃO SER, "nesta coisa" que, não dá felicidade, mas finge, finge muito, muito, muito bem que HUMANIZA TUDO, QUE APROXIMA TUDO.
E não é verdade: falta-lhe o essencial, falta-lhe o CALOR HUMANO. Sejamos claros e façamos a síntese: nunca conheci tanta gente que não conheço; nunca falei (falar mesmo) pessoalmente com tão pouca gente como agora. Nunca vi tão poucas vezes a minha vizinha do andar de cima como agora: "morre-se (de facto) do mal da pressa".
Temos que resolver isto... Andamos a fazer haraquiri:
NUNCA DESCONHECI TANTA GENTE COMO HOJE.
O FACEBOOK (já ouviram falar? ...) é um paliativo. Bem concebido. Esperto.
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